quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

semente

do Lat. *semente
s. f., Bot.,
estrutura reprodutora das plantas de flor, formada a partir de um óvulo fecundado, constituída por um embrião e por uma reserva de alimento e que, após a sua germinação, dá origem a uma nova planta;
substância ou grão que se semeia;
fig.,
origem;
gérmen.

Isto é o que diz o dicionário... Eu digo muito mais: é germinar, ganhar consistência, peso, forma, matéria. Pode ser uma ideia, uma nova vida, uma relação, uma pessoa. Uma planta, um animal.
É partir do vácuo e criar-se... Onde não era nada, ser...
É o princípio de crescer. Para ser mais, mais alguém, mais além!
No fundo, já o esperava... e ansiava. Estou mesmo feliz!
Parabéns...

sábado, 26 de janeiro de 2008

O conforto de sempre, a originalidade do costume


Amanhã na esplanada, uma tarde de domingo diferente, com dj jakovnik (kusturica) entre as 3h e as 7h.

Lá estarei!

Surreal

Ontem, depois de jantar em casa com o roomie e uma amiga tocam à porta. Era outra amiga minha que vive perto a pedir para lhe ligarmos para o telemóvel.

A última vez que se lembra de o ver, estava no bolso de trás das calças. E agora preparem-se...

Foi à casa de banho, o telemóvel caiu e puxou o autoclismo!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Após o exame só me ocorre dizer...

"Senhoras e Senhores, fala o vosso Comandante. Vamos retomar a nossa velocidade de cruzeiro após termos experienciado turbulência intensa devido a variações bruscas de pressão. Em nome da nossa companhia desejo-lhe uma boa viagem!"

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Come again?

Expliquem-me como se eu tivesse 2 anos!

2 Anos e meio depois de

- uma faculdade (pública!, não que importe) ter declarado (por escrito) que eu tenho uma licenciatura (e estou, consequentemente, apta ao exercício da profissão),
- trabalhar há igual período de tempo,
- ter realizado com sucesso (há cerca de 1 ano e meio) exames em 3 áreas distintas (com as quais, ironicamente, não tenho contacto profissional, por ter escolhido outra área),

Tenho de realizar um exame para me poder inscrever na MINHA Ordem profissional???!!!

Não! Não é noutra! Não tirei outro curso, nem estou a alegar que o conhecimento da vida me qualifica para qualquer outra profissão que não aquela para a qual queimei pestanas e neurónios durante 5 anos!

Ok, estuda-se e tal! Tudo se consegue!

Então e o exame é sobre o quê mesmo? Será que posso finalmente pôr em prática os conhecimentos adquiridos ao longo deste tempo de trabalho, na resolução prática de questões, com clientes reais (e responsabilidade igualmente real)?

Não! É sobre as mesmíssimas 3 áreas que, repito, NUNCA exerci.

Estranho mundo este...

Como diria o meu flatmate: "Aguenta-te!" Mas Sábado à noite... senhoras e senhores, tirem os chapéus de festa, as serpentinas e os apitos para fora do baú.

Me aguardem!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Luz verde

"Bom dia. São 6 horas e 55 minutos e você está a ouvir a Antena 3"
Como se estivesse a regressar de uma experiência de quase-morte, sentiu-se regressar ao corpo. Lutou contra o chão de gelo e levantou-se. Sentiu o vulto da mulher ainda a dormir e sentiu-lhe uma raiva secreta como não se deve sentir uma raiva secreta da mulher. Tomou banho... fez a barba... lavou os dentes... Ou terá sido fez a barba, lavou os dentes e tomou banho? Já não sabe.
Saiu para a rua, inspirou o ar frio e invocou descidas de snowboard e directas à beira-mar com os amigos. "Outros tempos, outra vida..." pensou, ao entrar apressado no carro sabendo que tem de se despachar se não quer apanhar a enchente da A-5. A alegada qualidade de vida por viver na Linha esfuma-se nas 3h diárias passadas ao volante.
Pensa que ouve uma música familiar. Seria U2? Tem quase a certeza que já soube a letra... Também não importa; a música está no fim e a viagem também. São quase 9:30h e espera-o mais um longo dia de trabalho a fazer o que não gosta, para um chefe que não o vê, rodeado de pessoas com quem não convive, num prédio suficientemente grande para ser claustrofóbico... Concentra-se na condução (um acidente não vinha nada a calhar ao orçamento familiar já de si apertado), muda de faixa e prepara-se para virar à direita. Claro que o carro à frente hesitou a passar o amarelo e ficou preso no encarnado. Olhou à volta sem olhar e...
viu-a. Atravessava a estrada com a confiança de quem sabe que pode e com a despreocupação de quem nem olha para o semáforo. Tinha os pés na terra, os ouvidos no iPod e a cabeça na lua. Avaliou-a. Era nova, mas não conseguia dizer que idade teria o que o fez automaticamente sentir velho, apesar dos 37 acabados de completar. Ia feliz, ligeira, cantava. Baixinho, mas ainda assim, cantava.
Pensou no quanto queria ser piloto de Fórmula 1 quando era pequeno, nas vezes que subiu a Serra de Sintra com os amigos e fingiu que era o Evereste, naquele amigo do pai que era médico em África... Tudo isto numa fracção de segundo, até ser despertado pela buzina do táxi atrás de si para onde olhou pelo retrovisor. E foi então que os seus olhos se encontraram no reflexo... meteu 1ª...
e seguiu em frente!

domingo, 6 de janeiro de 2008

Circuito fechado...

É um gajo sair à noite com cerveja administrada por via intravenosa e algaliado.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Ano novo vida nova?

Não ligo muito à passagem de ano. Irrita-me um bocado divertir por obrigação e geralmente divirto-me mais uma das noites que antecedem. Este ano fui para Sagres com amigos e, para não variar e corroborar a minha teoria, a boa noite foi sábado. Esta introdução não pretende anular o quanto me diverti. Isso já cá canta!
Desde miúda que acho que o melhor da passagem de ano é o fogo de artifício. Sou fã incondicional. Arranjem uns foguetes e é ver-me pasma a olhar. Desde que me lembro. Este ano fui brindada com nada menos do que 10 min do céu brilhante, numa terreola do Algarve.
Dia 1 encerra uma tradição que criei há alguns anos e tenciono manter: faço sempre uma lista dos bons/maus momentos, erros que cometi, pessoas que magoei/me magoaram, coisas de que me arrependo/ coisas boas que fiz, etc. Basicamente ponho tudo o que me lembro no papel, para encerrar o capítulo e avançar.
2007 foi um ano especial. Lembro-me de há um ano ter pensado "Este vai ser O ano". Acho que não me enganei. Talvez por isso fiquei um bocado nostálgica... Não sei ainda o que pensar de 2008... Mas que raio de mania esta a minha de não gostar de números pares nem à lei da bala! É que nem no volume do rádio, nem na idade, nem nos anos.