sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Superstições

Hoje a caminho do trabalho, perdi uma pulseira que me foi dada pelo Bro há 2 anos. Onde quer que vá, traz-me sempre qualquer coisa. Trouxe-a da Tailândia ou Camboja, nem me lembro bem. Disse-me que afastava o mau olhado e eu acredito. Durante 2 anos acreditei. É isto a fé? Escolher acreditar em algo, numa tentativa de nos aliviar as incertezas e receios? Não sei. Mas sinto-me triste e desamparada.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

First breath after coma


First Breath After Coma - Explosions In The Sky

Esta música é apropriada. Foi como me senti ontem. Após um período de chuva constante, ontem finalmente um dia de sol.
O aniversariante fez o convite na véspera. O facto de estar vestido de pirata na altura, fez-me duvidar que tivesse sido levado a sério. Percebi que me enganei redondamente quando olhei à volta e contei 15 cabeças. A praia tem sempre este efeito de Xanax em mim. Para terminar, um jantar em família para festejar mais uns anos daquela grande senhora a quem tenho o prazer de tratar por avó.
Sim, o dia de ontem teve esta banda sonora.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Óscares

Como eu digo (há séculos)...

É a personificação da beleza.

Mais vale cair em graça que ser engraçado

É o que demonstra a subsituição dos Robin Williams deste mundo pelo Hugh Jackman (quem, se eu mandasse, andava SEMPRE vestido de Wolverine).

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Já me decidi

Já está fechado! Já escolhi o(s) sítio(s), a altura e até as pessoas que gostava que viessem comigo a esta viagem. O que também é importante. Ainda que fizesse a viagem na mesma sozinha faz tão mais sentido fazê-la com certas pessoas - neste caso 2 pessoas, a quem enviei o e-mail infra (só para espicaçar...)

[Olá! Parabéns!

Foste seleccionada entre milhares de candidatos para participar naquela que é considerada por muitos como "A" viagem! Esta viagem levar-te-á às profundezas do oriente e de ti própria, será simultaneamente um mergulho na cultura e na alma.

Ao longo de 3 semanas nada mais vai existir do que paisagens deslumbrantes, templos perdidos no tempos, cânticos de monges budistas a ecoar nos ares do entardecer. No meio de tanta diversidade, encontrarás tempo para conhecer mais pessoas do que pensas, quiçá encontrar alguém especial. Terás direito a apanhar uma beza numa festa na praia numa noite de lua cheia.

Vais poder explorar de barco as ilhas Phi Phi. Irás ver o nascer do sol em angkor vat. Terás aventura, criarás laços, descobrirás novas características tuas...

Se me deixares, garanto que virás de lá uma pessoa diferente, mais cheia de ti. E as memórias... as memórias... Essas perdurarão toda uma vida.

Ainda dizem que o dinheiro não traz felicidade? E de facto não traz, mas uma passagem de avião comprada com esse mesmo dinheiro pode trazer.

Não consigo pensar em melhores pessoas (ou em outras que gostasse de ter ao meu lado) para esta viagem!

beijinhos,
A vossa operadora turística]
Mosqueteiras, ainda bem que aceitaram!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

a maioria das vezes sou um lugar tão solitário...

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Genial

















A publicidade do HSBC no aeroporto de Heathrow. Já a tinha visto no Verão, e só tenho pena de não ter descoberto mais imagens (há mais, muito mais!) na net.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Dúvida existencial

ou

?

Laços


My Friend - Groove Armada

A última vez que me lembro de olhar para o relógio ontem eram 11.32h. "Tá quase" pensei e... acordo às 00.50h. Merda! Queria ter ligado à meia-noite. Escrevi uma mensagem enorme e sentimentalona (foi do sono) e... adormeci antes de a enviar! Acordo sobressaltada às 5.13h e percebo que adormeci de novo antes de enviar a mensagem. Merda! Fico tão furiosa que fico com uma insónia gigante e só volto a dormir às 7h e tal (quase antes do despertador tocar, aquele clássico). Acordei finalmente, mandei a mensagem (não sem antes lhe dar uns retoques, porque agora já não tenho sono!) e pus-me a pensar...

Lembro-me de muitos momentos dispersos no tempo, muitas memórias que guardo, mas não consigo identificar o momento que te tornou diferente dos restantes aos meus olhos. Provavelmente foi um conjunto de vários. Aquele momento, característica ou frase que terás dito que me fez deixar-te passar os muros altos que me rodeiam para o lado de cá. Ou se calhar (o que é mais provável) não me apercebi que te estava a deixar passar. Pensar que valia a pena conhecer-te e mais, que tinha mais a ganhar do que a perder em deixar que me conhecesses. A diferença que faz com que sejas a pessoa a quem digo "Preciso de falar" quando não o faço com mais ninguém. Saber que conheces o meu dark side e não me importar com isso. Não seres um parente genético, mas ainda assim seres família.

Tenho para mim que como os países têm quotas de CO2, também os amigos têm quotas de "lixo" que podem despejar uns nos outros. Ninguém aguenta alguém que esteja sempre a queixar-se de tudo. Faz-nos sentir impotentes, porque sentimos que não há nada que possamos dizer que vá fazer a diferença. Não é o caso. Não tenho muitas conversas difíceis contigo, mas as conversas mais difíceis que tenho são contigo. Já te acompanhei através de muita mudança e orgulho-me de ver que és daquelas pessoas (raras) que hoje está sempre um bocadinho melhor do que ontem.

Não sou daquelas pessoas utópicas que ache que será sempre assim. Não faço promessas vãs em como serei tua "amiga para sempre". Não sei. Acho que a teoria da convivência não é só uma forma das raparigas do Técnico terem o seu momento de glória, também se aplica aos amigos. Mas ainda assim, arrisco dizer que mesmo que eventualmente deixemos de partilhar tantos espaços físicos, geográficos, mentais, não me esquecerei do que temos agora.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Falta-me o gene gaja

Telefonema:

Eu [percebendo claramente que algo não estava bem]: "Que se passa?"
Do outro lado: "...... Nada" [suspiro]
Eu: "Ok. Então beijinhos!"
Espero que tenham gostado tanto da festa quanto eu. Muito obrigada por terem vindo!

Os presentes que recebi provam-me que há pessoas que me conhecem:

- uma bola de espelhos;
- 501 must-take jorneys;
- o guia terapêutico do cinema;
- um tripé para a máquina fotográfica;
- um ramo de margaridas perfeito!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Animus

O facto de eu ter feito anos ontem só quer dizer uma coisa.....

Este blog faz anos hoje!!!

Aquilo que começou por ser um desabafo meu, expandiu-se, ganhou cor e forma, deixou de ser a caneta que a minha mão segura, para ser a mão que segura a caneta não sei bem de quem. Tem sido uma óptima companhia e, por vezes, desconfio se não terá alma própria...

Um grande "Parabéns!" daquela que outrora foi a tua criadora.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Out & about - London

Após 2 adiamentos finalmente consegui fazer esta viagem e visitar a malta emigra a Londres. Como já é costume tive direito a tudo: sol, noite, amigos, passeios, neve. Só a chuva não compareceu (o que tendo em conta o destino e o dilúvio que esteve em Lisboa, não deixa de ser irónico).

Arriving

Saída atribulada (e atrasada) do escritório fez com que tivesse de ser a chata que pede para passar à frente na fila do detector. Vôo impecável, chegada a Gatwick, Gatwick Express, sms a um amigo (a quinar de sono à minha espera, que isto é só gente trabalhadora que se levanta com as galinhas) a pedir para abrir a porta, frio de rachar... Finalmente em casa. Dormir rápido para não perder tempo!

Sightseeing

O que eu gosto de passear sozinha é indescritível. Apetece-me ir por aquela rua, não. Por aquela, e agora virar aqui, agora entrar nesta loja, agora ir a pé. Saí de casa (ao pé da Victoria Station) rumo ao Buckingham Palace, de seguida St. James Park até à Pal Mal, Trafalgar Square, visita obrigatória ao Nelson, e segui direitinha ao Big Ben. Atravessar a Westminster Bridge, London Eye, Queen's Walk até ao Tate onde me perdi umas horas. Do outro lado da Millenium Bridge está a St. Paul's Cathedral. E siga de metro para Picadilly: Regent Street, Carnaby Street... Horas a vaguear. Ainda houve tempo para Covent Garden, comprar t-shirts para o bro em Earlham Street e seguir de metro até Canary Wharf para ir ter com o JPP para drinks after work. É óbvio que cheguei a casa tão cansada que caí na cama ainda a horas de jantar.
Dica para raparigas que passeiem por Londres sozinhas: um dos passatempos mais divertidos é flirtar com os guardas. Lá estão eles com ar compenetrado e sisudo, a levar com centenas de flashes na tromba. Passar por ele, puxar o olhar, piscar o olho (muito discretamente) ou então dar-lhe a hipótese de um sorriso. De qualquer das formas, o mais importante é não parar para ver a reacção. Que risota!





















Shopping

No sábado, acordar relativamente cedo e ser convidada para brunch algures ao pé de Sloane Square (obrigada!) e depois atacar Kings Road. O grupo aumentou e o destino só podia ser Notting Hill. Subir e descer Portobello até ter fome (leia-se não querer mais compras) e ir almoçar. Depois ainda houve tempo para o JPP (rapaz muito cioso da sua aparência!) ir cortar o cabelo - tempo que aproveitei para regressar a Kings Road, só para o caso de não ter visto tudo da 1ª vez.





Clubbin'

Jantar de tugas lá em casa e estava o mote lançado para a noite. Com as preocupações e recomendações constantes de amigo-de-irmão do JPP: "esse vestido é muito curto" (Tou de leggings, por isso pode ser) ou "vê lá o que é que fazes, tás à minha responsabilidade" (Tranquilo...) ou ainda, a minha preferida "Nada de homens cá em casa, OUVISTE?" (Achas?!) a noite lá seguiu o seu curso. Como é óbvio, saímos de casa tarde (00.30h), o que em Londres se traduz por: vão ficar à porta. Seja de onde for. Lá entrámos no Chateau 6. Vodkas e bifas oxigenadas e muito R&B. Mas eu queria mais. Muito mais! Quem me censura? Para a semana tou de volta ao Lux... O JPP e restantes não queriam, mas ainda bem que uma amiga deles (porreira!) também alinhou e já dei por nós a sermos resgatadas de uma fila gigante (com + 3 amigos dela que apanhámos pelo caminho) à porta do Maddox. Copos à pala, muita dança. Só sei que largámos os amigos lá para as 4.30h e entrámos num táxi que, ao ouvir o destino, pergunta com ar curioso: "Haven't you guys had enough yet?" Resposta pronta em uníssono: "No, Fabric!" Que aqui não há meninos... (só o JPP que foi para casa há horas). Agora sim, são 6 da matina e já tou pronta para ir levar nas orelhas do João Pedro, o Protector.




Últimos cartuchos

Como dormir, neste caso, é nada mais do que perda de horas acordada, às 11 e tal já passeava por Oxford Street. Objectivo: O JPP comprar uns ténis XPTO que ligam ao iPod é mai não sei quê. "Já vi que isto vai demorar. Vou a Camden, já nos encontramos em casa." Siga. Camden é totalmente a minha cara. Últimas compras e... começa a nevar! Agora sim, já fiz tudo o que tinha a fazer em Londres. Posso voltar. Ir a casa a correr (é óbvio que ao fds as linhas estão em manutenção), apanhar a mochila, "bjs. Obrigada por tudo!", "Tás sempre convidada", apanhar o metro até Heathrow. Passar por paisagens deslumbrantes e sentir que sou a única a apreciar. A horda de alemãs histéricas com tiaras e plumas na cabeça não veria o pôr-do-sol roxo que vi. Foi só uma fracção de segundo, mas vi-o. Eu e um outro senhor. Ar de trabalhador cansado. Mas vi-o. Como eu. Cruzámos um olhar de entendimento, compreensão, conhecimento. Num instante, estava no avião... a recordar.



Muito e muito obrigada miúdo! És o maior anfitrião do Mundo! Em suma, és o maior! Aliás todos vocês me receberam tão bem, que só tinha vontade de ficar. Talvez noutra altura. Quem sabe?
Não podia ter desejado melhor forma de me despedir dos 26.