sexta-feira, 31 de julho de 2009

Sinais dos tempos

Ao penar durante esta looonnga tarde em frente ao computador (quando metade do escritório já entrou de férias), não seria de esperar que a mente ficasse no sítio.

Numa das deambulações, deparei-me com a seguinte conclusão: Estou profundamente convencida de que representa um passo maior numa relação assumi-lo publicamente no profile do facebook (então se for com link para a outra pessoa, é porque o "is engaged" está na calha) do que conhecer os "sogros".

terça-feira, 28 de julho de 2009

Decisões

Ontem à noite ponderei colar-me à viagem do meu irmão aos Açores.

Há 2 min comprei o bilhete.

Gosto...

sexta-feira, 24 de julho de 2009

eu vou, eu vou, para ? agora eu vou....

Aqui ficam pistas (óbvias) para onde vou passar o fim de semana:


- praia

- bebida

sexta-feira, 17 de julho de 2009


Parabéns! Espero que nos continue a dar música por muitos anos mais.

Tenho isto em loop na cabeça

No I don't wanna battle from beginning to end;
I don't wanna cycle or recycle revenge;
I don't wanna follow death and all his friends.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Será que isto também conta como notícia futebolística?

Eu sei que devia importar-me muito mais com esta notícia, mas estou incomparavelmente mais fascinada com esta (cliquem no livro aberto à direita da FHM).

terça-feira, 14 de julho de 2009

Vêm aos pares

Partilho sala com 2 gajos todos os dias + 1 que nos visita a meio da manhã e à hora do lanche. Ora, como as conversas oscilam invariavelmente entre futebol e gajas, rapidamente me alcunharam de "Jorge". Não é descabido uma conversa que comece com: "Joana chama aí o Jorge". Dá jeito esta coisa de ter um alter-ego, é uma des-responsabilização que nem vos conto. Permite-me por exemplo citar aqui um dos supra mencionados gajos, durante a nossa pausa do lanche: "As mamas são como os golos, bons ou maus um gajo vê sempre mais."

Abraço, Jorge

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Quando o não é sim




Nós mulheres somos seres complexos, profundos, insondáveis, intrincados. Dizem que nos separa dos homens a distância que Vénus de Marte. Pessoa não nos compreendia, nem Oscar Wilde ou Shakespeare. E tentaram. Já Simone de Beauvoir atira com uma verdade absoluta como "Não se nasce mulher, torna-se" como quem pede um quilo de maçãs na mercearia. Porque ela é.
Entretanto, os homens perceberam que já não tinham de cortejar ou namorar raparigas com as tias delas a fazer de pau-de-cabeleira, nem trocar sinais escondidos por leques ou lenços. Não. Bastava pagar um copo ao Sábado à noite no Docks às Cátias de Rio de Mouro que elas abriam as pernas. Então, qual Pavlov a olhar para um cão salivante, acharam que tinham percebido as mulheres. Atenção aqui ao plural! As mulheres... Todas, portanto. E, ao 6º dia à noite, descansaram...
Nós por outro lado, pusémos os homens de lado, subvalorizando-os. Considerámo-los dispensáveis ou, no mínimo, substituíveis. Demo-los... por assim dizer... de bandeja às Cátias de Rio de Mouro, com todo o respeito que as Cátias de Rio de Mouro me merecem. Que existe na exacta proporção em que ela se respeitam quando aceitam copos ao Sábado à noite no Docks.
Voltanto aos homens, faço aqui o meu mea culpa. Tenho a minha (larga) quota-parte de responsabilidades. Sei que algumas amigas concordam. Aquelas que sabem que estão melhor (mais leves) sem eles. Não pode ser!
Não quero que deixem de dar voltas à cabeça para pensar em como nos surpreender.
Nós evoluímos, acompanhem-nos. Vocês também, vamos acompanhar. Nós tentamos. A sério! (Mas também não nos importamos mais com o que acontece ao Falcão, ou ao Lucho, ao Jesus ou ao "Zé Eduardo" Bettencourt do que com qualquer personagem do Grey's Anatomy...). Bem, nós simplificámo-nos. Agora, vocês compliquem-se.
Não digo para nos aparecerem montados em cavalos ao pôr-do-sol, para nos resgatar das nossas vidas de sucesso e casas confortáveis (as únicas bruxas más dos tempos modernos são sandálias com saltos 12 cm que, também por vocês, nos matamos a domar), mas passem no supermercado, comprem vinho e queijo e mandem-nos uma mensagem: "Picnic em frente ao rio daqui a 10 min?"
É assim tão difícil perceberem que não queremos que nos percebam?

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Hoje é dia

De OPTIMUS ALIVE!

Aqui podem consultar as bandas. Já cheira a Verão. E festivais. E praia. E after-sun.

Alguém vai?

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Já vai sendo tempo...

de partilhar com vocês a minha festa de Verão preferida. Desta vez (e aqui está o kick)... antes dela acontecer. Já a referi aqui e aqui.

Desta vez convido-os a juntarem-se-nos (ai este Português...). Não precisa de apresentações, mas cá fica: é o LUSCO-FUSCO.

No 1º ano distribuiram bonés (ainda guardo o meu), noutros anos, cds que tocaram em loops nos nossos carros o Verão todo, este ano consta que há massagens e aulas de surf...

Guest list obrigatória, por isso reserva já a tua presença… até dia 15 de Julho 15€, depois 20€! (isto por causa do jantar).

Quem estiver interessado, contacte-me (comente o post, mande mail, sinais de fumo, deixe uma carta no meu correio, etc).

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Passa a bola, não passa o jogador

O meu chefe teve a brilhante ideia de organizar um torneio de futebol para hoje à tarde.
Torneio esse que tem tantas equipas quantos pisos tem o meu escritório.
Equipas essas que têm de ter obrigatoriamente e a todo o tempo, pelo menos, 2 mulheres em campo.
2 mulheres do meu piso nas quais me incluo...

Aviso já! Por alguma razão eu não jogo futebol feminino (há campeonatos a grassar por toda a Lisboa, por isso não é por falta de oportunidade). Não desgosto de futebol, pelo contrário. Mas mais na óptica do espectador que na do utilizador.

Mas pronto... é meu chefe. E há copos a seguir. E jantar. Ah! Sou defesa...

A nova menina dos meus olhos


Passo a explicar o efeito que ter encontrado esta máquina em boas condições e a um preço razoável teve em mim:

Meninas, tão a ver aquela sensação de ter a conta recheada, descobrir uma Zara ou H&M, vazia, em saldos e com todos os vossos tamanhos (e ainda descobrir que se está a usar um abaixo), ganhar um dia de Spa + corte de cabelo, ser raptada pelo namorado para uma escapadela romãntica e ele não se cansar de repetir que giras que estão?

Meninos, imaginem ir a Londres para assistir à final da Taça UEFA entre o Man United e o Sporting/Benfica/Porto (consoante o caso), tudo à pala, o Sporting/Benfica/Porto ganhar com um golo inacreditável que leve o Van der Sar a pendurar as luvas em atitude de respeito, ser convidado para festejar com os jogadores, ir sair à noite para um mega clube londrino, à porta do qual o porteiro vos chama do meio da multidão para vos encaminhar para a sala VIP, sacar uma Victoria angel que dança como a Shakira e acordar no dia seguinte em casa dela.

É mais ou menos a mesma coisa.

Caricas caraças!


As caricas perguntaram ao futuro quantas caricas o futuro tem,
O futuro respondeu às caricas que o futuro tem tantas caricas quantas caricas a Superbock deixar.

Não consigo assistir impávida e serena à tragédia que nos assola nos dias que correm. Falo (obviamente!) da substituição das caricas nas minis da Superbock por uma espécie-de-plástico-com-anilha.
E isto por várias ordens de razões: em primeiro lugar, por questões ambientais; se é lógico que ao pedirmos uma mini ao balcão do bar (no B.A., por exemplo) o senhor saca a carica e deposita-a devidamente no lixo, com esta nova modalidade, milhares de espécies-de-plásticos-com-anilha (nem há um nome unânime) vão parar direitinhos ao chão.

Para além disso, ao sacar a espécie-de-plástico-com-anilha deixa de se ouvir aquele "ploc" que tem o condão de simultaneamente acabar com o calor e abrir as goelas.

Mais, como pôr um puto em 2017 a "jogar à carica"? Ou, será que cinzeiros feitos de caricas vão passar a ser vendidos no ebay na categoria antiguidades/objectos de coleccionador?

Isto preocupa-me...

Finalmente, como raio é que eu recupero o tempo perdido a aprender com os meus irmãos a sacar caricas com isqueiros???!!!!! Isto é toda uma arte que se perde, senhores. Eu já vi garrajas a serem abertas com isqueiros, fivelas de cintos, dentes, mãos, saltos altos, pedras, na esquina de mesas, canivetes and so on. E agora? Qual o destino destes mágicos? Quantas pessoas vão perder o grupo de amigos, que só os levavam para todo o lado por causa desta valência? Condenados para sempre à mediania, a serem iguais a tantos outros...

Proponho petições, manifs e bloqueios comerciais.