Domingo após almoço de família, rumei com alguns membros da dita à Fil onde esteve até ontem a ARTE LISBOA.
É isto que eu gosto nalguns pintores, ver os seus trabalhos dá-me a mesma sensação de familiaridade de rever velhos amigos. Quase podia desenvolver diálogos mentais a olhar para as obras dos que já conheço: "Olá! Tudo bem? Então que é feito? Já vi que temos novidades... Muito bem, corre-te bem a vida, já percebi." Ou então: "Que se passa? Andas com algum problema? Isto não é nada normal em ti... Tens um bloqueio? Posso ajudar?"
A outra coisa boa das exposições é conhecer "gente nova": novos pintores, fotógrafos, escultores... Mais uma vez, um quadro (ou fotografia, ou escultura) transforma-se no cartão de visita do seu autor, fornecendo-me informação q.b. sobre a pessoa, garantindo a fácil identificação da próxima vez que "nos encontrarmos".
Revisitei o gigante Júlio Pomar (este sim, um velho amigo, cujo desenho de Fernando Pessoa "em 44 traços" - título meu, por ser verdade - habita há muuiitttooss anos atrás do sofá da sala dos meus pais), Sofia Areal. Conheci Bernard Rancillac, Carlos Irijalba, João Decq e Juan Fontcuberta.
Para o ano há mais!
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
É uma das coisas que me pode fazer gostar de um quadro... o sentir que se está a entrar em contacto com o pintor
Enviar um comentário