quarta-feira, 9 de julho de 2008

Multidões

Sempre me causaram alguma confusão (e um bocadinho de pânico, vá...). Tenho sempre a ideia de que uma multidão é um pouco mais do que a mera soma das suas partes - movimenta-se de forma própria, tem um respirar autónomo.

O fim-de-semana passado fui à festa do Teatro da Comuna e ao Jamaica (cronologicamente, sexta e sábado). Estando ambos os sítios o verdadeiro Texas, não deixa de me espantar sempre, a capacidade que os frequentadores do Jamaica têm (ainda que devidamente isolados nas respectivas "bolhinhas Actimel" - leia-se álcool) de se movimentar naquele espaço para quem exíguo é eufemismo, como se de uma dança coreografada se tratasse.

Por outro lado, na Comuna para além de ter esperado numa fila para entrar (!) o que me pareceu uma eternidade, paguei (completamente incoerente com o nome do espaço), fui pisada praí umas 5.234 vezes. E sóbria, que vodka tónico é coisa nunca antes vista. O pior é que também me diverti...

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