Encontros kármicos ou 1 cidade muito pequena?

Tenho para mim que o universo procura, necessita de equilíbrio. Chamem-lhe equilíbrio cósmico, universal, "a vida dá o troco", whatever... O importante (para mim pelo menos) é aceitar que é assim e que não é útil rejeitar os acontecimentos maus, uma vez que é cíclico.
Isto já me aconteceu demasiadas vezes para duvidar que seja assim.
Ora, depois de encontrar a casa dos meus sonhos no ínicio da semana, já tava mesmo à espera e, como tal, nada surpreendida! Ontem à noite ao regressar da exposição bati (em abono da verdade "dei um toque") com o carro. Os motivos não interessam muito, mas ainda assim envolveu uma maluca em fora de mão. Paro o carro, 4 piscas, o carro da frente idem, sai de lá um gajo e uma rapariga. Após o inicial controlo de danos, ele vira-se para mim e diz: "Tu és a Joana! Não te lembras de mim? Sou o P., amigo do C." Isto surpreendeu-me! Ou melhor, assustou-me. Sempre disse que no dia em que deixasse de poder abalroar desconhecidos à vontade, esta cidade era demasiado pequena para mim.