sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Ninguém é perfeito

Ontem fui ver o Curioso Caso de Benjamin Button. Por consideração por quem ainda não o viu e está a ler, não vou aqui pôr um texto cheio de spoilers. Até porque não tenho grande coisa a dizer.
No entanto, gostava muito de uma visita guiada a esta mente que tanto cria um Flight Club como um filme que pretende ser maior do que a vida... A escolha de Brad Pitt, para mim, revelou-se acertada nos dois. E já que se fala neste actor, tenho de fazer uma penitência. Forcei-me desde uma aparição de cabelos compridos e beicinhos de puto-a-quem-gamaram-os-doces nas Lendas de Paixão a não dar nada por ele. Porque a Ragazza oferecia posters dele nas páginas centrais, que eram imediatamente colados nas paredes de quartos. Só isso era motivo para aversão, repulsa até. Mas continuei e esbarrar com ele: Fight club, Snatch, ainda antes disso Sleepers, Seven, 7 anos no Tibete. E mais: os "Oceanos", Babel, Burn after reading... E não me lembro, uma vez só que fosse, de não ter gostado do seu desempenho.
O preconceito surge sob muitas formas e já chegou a altura de eu reconhecer o meu e admitir que este gajo é bom actor! sem mais... Ou melhor, também chegou a altura de admitir que, embora não sendo nenhum Clive Owen, é ... vá, bem parecido.

2 comentários:

Morales disse...

Desde seven que deixei de ter dúvidas quanto ao mérito de Brad Pitt enquanto actor.

O facto de ser um gajo bem parecido e, como tal, ser muito conotado com essa onda de histerismo de jovens adolescentes coladoras de posters, tem atrasado a sua consagração.

Tb tenho essa curiosidade relativamente a Fincher. Fiquei muito desiludido com Zodiac mas Benjamin Button trá-lo de volta oa topo.

Atrás da Lua disse...

Pois. Eu bem sei que já podia ter largado este preconceito há tempo. Tinha todas as razões para o fazer, mas cada vez que via uma pita histérica a suspirar...
Não me deixo mais enganar, vou vê-lo com atenção redobrada.