segunda-feira, 31 de março de 2008

Final feliz...

Finais felizes, happy endings... São só formas pouco ortodoxas de certas massagistas orientais terminarem os seus serviços!
A culpa de ter andado afastado daqui é dela!

segunda-feira, 24 de março de 2008

Para não variar muito...

Cá ficam os meus "it"s do momento. E para não fugir a esta regra, nem a esta: sapatos franceses, carros italianos como se quer.

[Fiat 500 reinventado. Maravilhoso! O que explica só por si a lista de espera em Portugal.] [Satin Folies Diamant Heel by Dior]
[O Mi.to vai-se tornar realidade pela "mão" experiente da Alfa Romeo. Sosseguem... Não chega a terras lusas antes do fim do ano.]
[Satin Pumps by Christian Louboutin a.k.a. "o senhor das solas encarnadas".]

Números de um fds

N.º de dias no Algarve: 3 e meio
N.º de pessoas: 3 (+ cão) e dps 4 (+ cão)
N.º de vezes que comi carne: 1 (e foi no tailandês)
N.º de vezes que comi peixe: 5
N.º de vezes que apanhei sol: perdi a conta
Nº de filmes vistos: 5 (August Rush, Lonely Hearts, Hot Fuzz, The Kite Runner, The Darjeeling Ltd)
N.º de telejornais vistos: 0
N.º de revistas lidas: 2 (Visão e Blue Travel)
N.º de livros lidos: 1 (Não sou o único - biografia do Zé Pedro dos Chutos)
N.º de almoços de família: 1
N.º de quilómetros percorridos: 530 (aprox.)
N.º de noitadas: 0
N.º de horas dormidas: 30 (aprox.)

quinta-feira, 20 de março de 2008


[Foto tirada numa qualquer rua que sobe para o Castelo]

terça-feira, 18 de março de 2008

Caros deputados, a vossa vida não vos chega?

"O PS quer proibir(restringir, dificultar, chamem-lhe o que quiserem) o uso de piercings e tatuagens", leio atónita. Mas está tudo parvo?, ocorre-me. Não é por ser a orgulhosa portadora de uma tatuagem há precisamente 10 anos (feita exactamente nas férias da Páscoa do meu 10º ano), com autorização assinada pelos pais, acto do qual nunca (nem 1 dia que fosse) me arrependi. Posso atestar que (pelo menos no sítio onde fiz a minha, El Diablo, no C.C. Portugália) havia higiene, o tatuador usou luvas todo o tempo, as agulhas estavam embaladas antes de serem usadas, tal como a gaze usada depois para proteger a tatuagem. Não me pareceram nada desinteressados com o meu bem-estar/saúde, tanto que me mandaram voltar lá 1 mês depois "para ver se estava tudo bem"... Ah! E sem pagar esta 2ª "consulta".
Por mais vezes que releia não consigo descortinar o que levará os deputados deste país (já de si assolado por uma diarreia legislativa imbatível) a sentarem-se na Assembleia (não, não é à borla!) a discutir... Piercings e tatuagens! Que o façam no café, nos seus tempos livres e quando não me estão a ir aos bolsos é lá com eles. Agora, lá porque um deputado mais ferido na sua autoridade paternal devido ao facto do seu catraio ter feito um piercing à revelia decide fazer uma razia a tudo, na base do é-para-aprenderem... Deixa-me... nem sei. Faz-me lembrar um anúncio onde um puto encarregue de fazer o jantar para os irmãos decide: "Batido de atum para toda a gente!", assim sem eira nem beira. Só por legislar, oops alimentar...
E com isto vou a correr para casa, directa à cozinha não vá a ASAE entrar por ali adentro e decidir que eu não cumpro os requisitos de acondicionamento de alface.

Cheiro a novo

Corolário da minha condição de vir a pé para o trabalho é a quantidade de boleias que cravo, logo a quantidade de carros diferentes em que ando.
Não deixo de me surpreender (e invejar baixinho) com a capacidade de algumas pessoas de manter carros imaculados! Quando eu digo imaculados é: aptos a passar com distinção num exame forense efectuado pelo Grissom & Cia, daqueles com fluoroscópio e sprays. Então a característica distintiva que separa os rookies dos veteranos é... o cheiro a novo. Alguma alma caridosa me explica como é possível um carro com 3 anos cheirar a stand?
O meu carro faz este mês 3 anos e estive a fazer uma retrospectiva da sua/nossa vida: inúmeras viagens pela A1 acima e abaixo (dos tempos em que vivi no Porto), incontáveis viagens pelas A2 acima e abaixo, várias idas à praia, 1 ida à neve com amigos (com tábuas de snowboard e tudo!), 1 ida a Ibiza com amigas, 3 mudanças de casa, alguns rallys improvisados, muitos (mas nunca demasiados) amigos, A/C ligado, A/C desligado, alguns piqueniques, muitos lanches improvisados, muita (meu Deus, tanta!) música, algumas cantadas a plenos pulmões, muitas gargalhadas despreocupadas e sentidas, muitas lágrimas preocupadas e sentidas, concertos de Kings of Leon no tejadilho, chuvadas no estacionamento da praia do Beliche a ouvir "All I need" dos Air, muitas narrações de proezas a descer montanhas cobertas de neve, muitas noites passadas no estacionamento da Cordoama com os vidros tapados com kangas e uma tenda a prolongar o porta-bagagens... sabiam que a posição anatomicamente mais confortável para ver estrelas é deitada no capot no carro com a cabeça apoiada no vidro? muitos prolongamentos de noite quando o Lux já acabou mas ainda não queremos ir para o amanhã, muitos segredos, muitas confissões, muitas zangas e reconcilliações. E querem que o meu carro seja asséptico, sem areia e caricas de garrafas, sem recados escritos em pedaços de papel, sem marcas de pés no tablier, sem marcas rabiscadas nos vidros embaciados, sem toalhas e raquetes de praia, sem a trela da minha Smartie??... Só é pena a neve derreter...

Brand Irony







segunda-feira, 17 de março de 2008

Pop up the question

Congelo sempre perante a pergunta "És feliz?". Porque é importante para mim, talvez não tanto sê-lo como pensar que o sou. Porque não é pergunta que se faça; muito menos entre 2 palavras tecladas num email, por um colega de gabinete às 18:46 de uma segunda-feira à tarde. É quase uma traição, esta pergunta! Está reservada aos dias 31 de Dezembro e (talvez, vá) aos dias de anos. Agora assim?! De sopetão?!
- Sou feliz! Às vezes tenho momentos em que não estou feliz.
- Então consideras-te uma pessoa feliz com episódios de infelicidade...
- Não é bem. Sou uma pessoa feliz com momentos de... humm... ambição! Às vezes quero mais, percebes? Por exemplo, neste momento falta-me viajar.
- E sem contar com isso? És feliz?
- Sou.
- Boa resposta. Não sei se conseguiria ser tão sintético.
- Limito-me a pegar em todos os momentos bons da minha vida e pôr num prato da balança, todos os momentos maus e pôr no outro. E depois assento essa balança na balança igual, mas do Mundo.
- Ah! Mas então isso é uma felicidade subjectiva. Só pelo facto de teres nascido em Portugal já tás a ganhar!
- Mas há uma objectiva?
- Se não contares com a "felicidade" do Mundo...
- Mas como é que eu faço isso? A felicidade dos outros afecta a minha, em níveis diferentes consoante conheço e estimo a pessoa em causa ou não, é certo, mas não deixa de me afectar. Se queres que use a tábua rasa do Locke e escreva de um lado "Deve" e do outro "Haver" não podia ver telejornais, ler livros, usar a net, ouvir música (que tão feliz me faz!)...
- Eu consigo separar a minha felicidade objectiva, embora a felicidade das pessoas que me rodeam me afecte.
- Eu...
Trimmmm... Trimmmmm....

O telefone dele tocou.

Eu voltei ao meu email.

Pequenas coisas

Foi um fds cheio de pequenas coisas e com nenhuma coisa em grande.

Sexta-feira: Jantar com uma amiga no japonês, ida à Fábrica do Braço de Prata, onde assistimos a um concerto de jazz mto bom. Antes da 1h já tava em casa.

Sábado: Acordar às 10.30h, confirmar que está bom tempo, começar a acordar todas as pessoas que conheço para ida à praia. Entre roomie, bro e amigos éramos 5, na esplanada estavam mais 10. Dia de praia como já nem me lembrava que existia, tão longínquo vai o Verão. Ida directa ao cinema com bro e um amigo ver os Falsificadores (será bom, admito, mas adormeci a maior parte do filme, não por tédio mas por cansaço. Odeio quando isto acontece!). Jantar de anos de uma amiga (muitos parabéns de novo!) com direito a passagem pelo bairro. Às 4h (no máximo) estava em casa.

Domingo: Bricolar o dia todo e ver a casa a vestir-se cada vez mais. Take-away de sushi e 2 amigos para partilhar um grande filme: Into the wild.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Uma questão de ritmo

- Que se passa?
- Nada.
- Conheço-te. Quando desapareces do mapa é porque se passa algo. Andas triste porquê?
- Não sei. Ainda não percebi.
(Aproxima-se o empregado. "O que vão beber?")
- Tenho sede mas não quero nada disto.
(De volta à carga... Já escolheram?)
- Tenho fome mas não vejo nada na lista que me agrade.
- Tens de comer alguma coisa.
- Pois, comer por comer, porque é preciso não é?
- Lá estás tu com as tuas coisas!...
(Escolhas feitas, empregado confuso pelas costas.)
- Então afinal, o que é que se passa?
- Acho que preciso de espaço, sabes?
- Espaço, como assim? Tu vives sozinha!
- Pois, mas não é desse espaço é doutro. Preciso de sair de mim... É isso.
- Queres dizer, viajar? Já viajaste muito mais do que eu quando tinha a tua idade!
- Eu sei, mas preciso de me sentir mais realizada.
- Mais realizada? Mas estás a trabalhar para isso. Achas que há muita gente com a tua idade a já ter comprado casa, a trabalhar no que gosta de fazer, num bom sítio?
- Eu sei, eu sei. Mas... Sei lá! Quero conhecer pessoas novas, diferentes!
- Porquê? Qual é o problema com as pessoas que já conheces? Por acaso não tás a insinuar que tens poucos amigos, pois não?
- Não, não é isso. É... não sei explicar.
(suspiro)
- Eu de facto, não te entendo. Tens tudo para ser feliz!
- Mas eu sou feliz! Pelo menos sinto-me feliz.
- Então qual é o teu problema? Tás só a desconversar? Juro que não te percebo.
- (suspiro) Não é nenhum...


"Se um homem marcha com um passo diferente do dos seus companheiros, é porque ouve outro tambor."
(Henri David Thoreau)

quinta-feira, 13 de março de 2008

Nada a declarar

Há muitos silêncios. O silêncio da sala de cinema, o silêncio que antece ou que sucede uma chuvada, o silêncio forçado da sala de aula, o silêncio entre pessoas que não têm nada para dizer, pior do que esse, o silêncio entre pessoas que não podem dizer o que querem. O silêncio consciente de pés de lã das manhãs de Firmina e Juvenal no Amor em Tempos de Cólera. Nenhum se assemelha, porém, ao silêncio confortável, aquele que é desejado, aquele que não precisa de ser quebrado, porque entre certas pessoas (e as pessoas certas) o silêncio diz tudo.

Humpty Dumpty sat on a wall. / Humpty Dumpty had a great fall. / All the king's horses and all the king's men / Couldn't put Humpty together again.


Humpty Dumpty... É o que me vem à cabeça nas quartas-feiras. São redondas, indefinidas, não caem para o passado nem para o futuro. Qualquer um deles era melhor. O fim de semana passado já vai longe, o próximo ainda não se sente. É um limbo! Não é nada.

É o personagem que menos gosto no meu conto infantil preferido e o dia que mais desgosto na semana. Tomara que caiam ambos!

quarta-feira, 12 de março de 2008

Picardias dos putos



Não é nova eu sei... mas é tããããooo boa!

Cds fresquinhos!

Foi ontem o lançamento do 1º Cd no S. Jorge de uma grupeta que vai dar que falar: os Klepht.

Fui!

Gostei!

Sei que foi um projecto difícil de concretizar e, se tudo correr bem como prevejo, com concertos e entrevistas e digressões, vamos ter menos uma pessoa nas aventuras do Verão de 2008 do que nas do ano passado. Ou então vamos ter banda sonora ao vivo para as deste ano... Que tal, Contente?

Parabéns aos Klepht e agora vão lá comprar o Cd e descubram a música escondida (Embora doa), a minha preferida!

segunda-feira, 10 de março de 2008

À lareira


Alguma vez quiseram ver um filme que retrate uma conversa entre 2 homens sobre as relações e o amor a snifar coca que nem uns loucos de cima do "Campo de Trigo com Corvos" do Van Gogh , passado quase na íntegra na casa de banho dos pais da dona de uma festa para a qual não foram convidados?

Aqui está!

Bom filme! Claro que o facto de adorar um dos actores (Jason Statham) ajuda.

Originals never fit





Gosto desta América revisitada na nova publicidade da Levi's. Desta América que era feita de adolescentes solícitas no cimo das escadas, inatingíveis por causa de pais sisudos e conservadores, de polícias escondidos atrás de outdoors na 66, de cheerleaders oxigenadas e com bitch escrito nas testas, responsáveis pela popularidade (ou não) dos seus pares e determinando logo no liceu o montante de honorários que muitos psicanalistas iriam receber no futuro... Desta América de Don Maclean e do seu "bye-bye, miss american pie"... Desta América feita de tartes a arrefecer nos parapeitos das janelas e de saias cintadas e rodadas. Desta América feita de Harley Davindsons. Desta América feita de Marlboro Men de cigarro descaído ao canto da boca, de Jonnhy Cash e rockabillies... Desta América aonde dá vontade de ir comprar umas Levi's.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Faz hoje 20 anos que aprendi a ler. Tem dado algum jeito...