sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Weird...

Alguém já reparou que o boneco verde dos semáforos tem barriga?

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Querido Pai Natal,

Fui desafiada pelo Pelicano e quem me conhece, sabe que não sou de me furtar a desafios, pelo que cá vai. Este Natal (e para 2008) desejo:
- viajar muito mais do que no ano passado;
- passar no exame final da Ordem;
- conseguir organizar melhor o meu tempo (englobando de uma só assentada, ir ao ginásio, estar mais com os amigos, não deixar para amanhã as coisas chatas que se têm de fazer hoje, etc.);
- em alusão ao 2º post abaixo, que esta iniciativa pela paz no Darfur dê alguns frutos;
- que o meu irmão recupere rapidamente da operação;
- que o IKEA entre rapidamente em promoções para eu acabar de decorar a casa; e
- montar um negócio (nem que seja só no papel).

Reenvio o desafio à Little Jordan, ao Dom Feminino e ao que "me" acha graça!

Wish away!

Geração fora do tempo

Cada época, assim definida pela agitação (ou calmaria) política, pelos costumes, pelos filmes, pela música, pelos ídolos... produz uma geração com traços e características que identificam os seus elementos entre si e os distinguem dos restantes.
Na senda das gerações rasca, X, Z... acho que identifiquei uma nova: a geração fora do tempo.
É composta pelas pessoas que andam agora pela casa dos 50 e, em pinceladas largas, identificam-se da(s) seguinte(s) maneira(s): viveram a juventude na época confusa e de excessos do pré e pós 25 de Abril, casaram todos muito novos (quase imberbes), por exemplo os meus pais aos 21 anos! o que era bilhete de ida para sair de casa dos pais, com 22-25 já mudavam fraldas, afastavam-se dos amigos individuais em prol dos "amigos da família"... resumindo, a maioria nunca esteve sozinho! Saltaram sem passar pela casa de partida (e receber os 2.000$) de uma família onde eram os filhos, para outra onde eram os pais. Consequentemente, habituaram-se a depender da instituição família para tudo!
Não sei se sou eu (mas ao falar com amigos sobre isto chego à conclusão que não) mas tenho a sensação de que os meus pais passaram de ser filhos dos meus avós para meus filhos! Senão, como se explica que eu dedique mais tempo a resolver os problemas deles (que convenientemente, brotam do chão das suas existências como cogumelos) do que a resolver os meus??!!!
Aliás, nem sei se "problemas" é a expressão adequada, pois a maioria deles não o são. É o convite que não receberam e "é indecente, não achas?", é o telefonema que a amiga não fez e "agora também não vou dizer nada, mas fiquei chateada!" (ao que eu respondo do auge da minha simplicidade: "Mas porque é que não telefona e diz isso mesmo, para resolver as coisas?", devendo saber de antemão que a resposta seria: "Achas que sim??!!! Agora não quero saber! Há-de precisar e não estou cá..."), é a constante e repetitiva crítica recalcada: "És uma ingrata! Fazemos tudo por vocês e vocês são incapazes de fazer o que quer que seja por nós!" (o que demontra a política que rege as suas vidas do "toma lá, dá cá"), é a resposta pronta ("Nada!") à questão "Passa-se alguma coisa?", sendo que são automaticamente denunciados pelo beicinho de amuo...
Crianças! É o que parecem! E eu sou muito nova para ter filhos...

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Agora que já chamei a vossa atenção...

Assinem isto!

CHOQUEM-SE...

O Natal é uma época que provoca em mim sentimentos contraditórios. Acima de tudo, provoca-me uma irritação profunda. As listas intermináveis de presentes, de pessoas, de convites, de jantares, de euros gastos... Já sou uma pessoa sensível a certas questões a maioria das vezes, pior no Natal, este ano foi demais!!!!
A minha consciência incitou-me a agir...
Agora incito-vos a vocês!

Deixo-vos extracto de um email que enviei a uma organização onde vou a uma reunião na 2ª e um wake up call fotográfico:

"...No caso particular do Darfur, sinto-me chocada! Bem sei que já aconteceram genocídios (chamo genocídio, porque subscrevo a teoria de que o é) noutros países... Salta-me à memória o recente no Ruanda, mas a actualidade deste, a sensação de que enquanto estou a trabalhar sentada no escritório estão crianças, homens e mulheres a ser deslocados, mutildados, dizimados... tira-me o sono.

Não quero continuar a assistir impávida e serena a telejornais que me apresentam estatísticas de mortes como se relata o estado do trânsito na IC19.

Claro que há muitos outros países em situação crítica, mas o peso potencialmente esgamador de saber que sozinha não consigo resolver todos os problemas do Mundo dilui-se sabendo que juntando-me a outros consigo resolver alguns.

Acredito firmemente que é possível combater o que se passa no Sudão. Não me estou tanto a referir a ajuda humanitária (que é importante claro, porém, só por si equivale a tentar curar uma ferida de bala com um penso rápido). É preciso ir mais fundo! Acredito que é através da pressão internacional conseguida recorrendo à concertação de políticas externas contra o governo do Sudão, cortando as relações comerciais com empresas sudanesas e com quem com estas transacciona (um pouco à semelhança do que aconteceu na África do Sul nos anos 80, relativamente ao apartheid), que se vai conseguir acabar com esta crise - e, quem sabe, evitar outras."


terça-feira, 13 de novembro de 2007

Programa de família

Domingo após almoço de família, rumei com alguns membros da dita à Fil onde esteve até ontem a ARTE LISBOA.

É isto que eu gosto nalguns pintores, ver os seus trabalhos dá-me a mesma sensação de familiaridade de rever velhos amigos. Quase podia desenvolver diálogos mentais a olhar para as obras dos que já conheço: "Olá! Tudo bem? Então que é feito? Já vi que temos novidades... Muito bem, corre-te bem a vida, já percebi." Ou então: "Que se passa? Andas com algum problema? Isto não é nada normal em ti... Tens um bloqueio? Posso ajudar?"

A outra coisa boa das exposições é conhecer "gente nova": novos pintores, fotógrafos, escultores... Mais uma vez, um quadro (ou fotografia, ou escultura) transforma-se no cartão de visita do seu autor, fornecendo-me informação q.b. sobre a pessoa, garantindo a fácil identificação da próxima vez que "nos encontrarmos".

Revisitei o gigante Júlio Pomar (este sim, um velho amigo, cujo desenho de Fernando Pessoa "em 44 traços" - título meu, por ser verdade - habita há muuiitttooss anos atrás do sofá da sala dos meus pais), Sofia Areal. Conheci Bernard Rancillac, Carlos Irijalba, João Decq e Juan Fontcuberta.

Para o ano há mais!

Update

Bem sei que isto tem andado um pouco ao abandono. Sempre que isso acontece é óbvio que há novidades que me ocuparam o tempo e impediram de vir aqui. esta vez não é excepção.

Mais uma vez, emprestei a casa ao meu irmão para fazer a festa de anos... Uma coisa calma com amigos e amigas? Clllaaarrrooo que não! 20 macacos enfiados lá em casa a consumir álcool e comida a uma velocidade digna de fazer inveja ao Vaporetto Lecoaspira 690 da Polti e... eu! Senti-me na festa da Associação dos Bombeiros Voluntários de Moimenta da Beira! Agora a sério, adorei a festa, a companhia, a noite! Parabéns, bro!

O meu irmão (o mesmo que fez anos) foi submetido a uma intervenção cirúrgica ontem pelas 9.30h, para corrigir as seguintes lesões:
- LCA (ou ligamento cruzado anterior);
- Menisco interno; e
- Menisco externo.
É de Homem ou quê? Tomem lá ó Simãozinho e "Nuna" Gomes!! Isto sim, é uma lesão!
P.S. - encontra-se bem, a recuperar e a pôr o visionamento de DVD's em dia

A última novidade é a de que tenho um novo ... (ia chamar-lhe roomate, mas não é bem verdade! flatmate! é mais isso.) Um amigo meu, Bravo de apelido, oriundo de terras nortenhas, arranjou trabalho em Lisboa mas não sítio para ficar. É que nem se coloca a questão, já foi devidamente acolhido, instalado e até agora tem sido a risada que eu antecipei.

domingo, 4 de novembro de 2007

Choque

É impressionante como a notícia de um acontecimento trágico pode embrulhar num bocado de papel toda a estrutura, organização e hierarquia que nos habituámos a conhecer, amarrotá-lo e atirá-lo para o espaço...

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Lido por acaso

Se algo não aconteceu é porque algo melhor vai acontecer.